Em nossa aula do dia 10 de julho nos foi proposto, pelo professor, discutir o livro A Era dos Extremos por Eric Hobsbawm. Em seu livro, o autor tenta explicar os acontecimentos do breve século XX, que o denominam assim por tratar do período entre 1914 e 1971, sendo assim um século de 77 anos, já era de extremos devido às grandes crises, guerras e devastações ocorridas neste período de tempo. Como ler todo o livro seria inviável com tantas atividades por pouco tempo, focamos no último capítulo, que trata do final do século, que é marcado pela polarização do mundo entre as duas potências restantes no mundo, USA e URSS.
O embate entre comunismo e capitalismo e a disputa pela influência mundial, acabou deixando o planeta ainda mais bagunçado do que já estava, resultando em guerras, devastação e morte. Chego então onde queria, Hobsbawm diz em seu livro não ser capaz de prever o futuro e não poderia dizer o que ocorreria após a era que seu livro se dirige porém que pode-se dizer que muito provavelmente não haveria paz em sua plenitude, pois os problemas do breve século XX seriam herdados pelo século XXI, e ele estava correto.
O exponencial século XXI é marcado pela ascensão da China como grande potência, o surgimento da internet e das novas tecnologias de telecomunicação e recentemente com a grande pandemia global em que ainda estamos passando. O chamo de exponencial porque a velocidade com que a tecnologia vem se desenvolvendo e as relações políticas e sociais estão mudando cada vez mais rápido de forma nunca antes vista, talvez Kubistchek se tivesse sido eleito hoje teria mais chance de cumprir sua promessa.
O que era regra ontem, é excêntrico hoje, e amanhã já será uma relíquia de épocas passadas. O mundo está mudando cada vez mais rápido e as pessoas estão cada vez mais certas e incertas sobre tudo ao mesmo tempo. Quantas vidas serão vividas por uma pessoa neste incerto e exponencial século XXI?